sexta-feira, 16 de julho de 2010

Assuntos Banais.

Fui ao centro de São Paulo hoje comprar uns acessórios para computador (adoro!), com meu amigo de infância (quase irmão), Danilo. Conversamos e rimos muito no percurso, lembrando coisas do passado, da época de escola, de pessoas que se tornaram diferentes (na verdade, falando mal delas), de situações engraçadas, enfim, muitos assuntos em uma viagem de algumas horas. Assunto vai, assunto vêm, chegamos a um que ficamos horas conversando: o Brasil. O começo da conversa foi basicamente sobre a pena de morte (tenso!), no qual ambos concordávamos que o Brasil deveria ter adotado tal atitude, até porque, puta que pariu, pra um brasileiro ir pra cadeia por ter matado alguém é tão difícil e quando acontece, ainda pega uma cela de luxo. Acho que por isso, quando os presidiários voltam às ruas roubam ou fazem coisa pior para voltar para a cadeia. Tem gente presa sendo melhor tratada que muitos aqui fora.
Enfim, voltando à pena de morte... Pensem: Se no Brasil firmasse uma lei favorável à pena de morte para assassinos, ou àqueles que cometessem estrupo (ou algo desses tipos), todos os cidadãos iriam pensar duas vezes antes de cometer uma merda (essa é a palavra) e iam até educar seus filhos (de um modo certo) para que os mesmos não morram por cometerem tais atitudes que lhes empregam o corredor da morte.
No Japão, as pessoas que são presas perpetuamente trabalham como forma de investimento para sua própria família ou, às vezes, até para o país (vê se no Brasil tem isso?). Como disse minha amiga Aline Nascimento (minha cara revisora particular): “Aqui no Brasil, se derem uma chave de fenda na mão de algum preso, eles saem matando todo mundo dentro da prisão”. Engraçado não é? Mas é verdade! Em alguns países da Ásia, pessoas que roubam e são pêgas pela polícia de seu país tem que pedir desculpas em programas ao vivo para que todos olhem para cara do meliante e tenham a plena consciência de que aquilo é errado. Aqui a imprensa tem que se matar para (tentar) fazer uma imagem (isso com pessoas que promovem crimes excepcionais). Encontrei em um blog uma matéria falando sobre um traficante Japonês na China que foi indiciado para pena de morte:

"Pena de morte III: Japonês condenado à morte por tráfico de drogas será executado na China"



"A China informou ao Japão que deve executar nos próximos dias um cidadão japonês condenado à morte por tráfico de drogas, segundo fontes do Governo japonês citadas pela agência local de notícias "Kyodo"."

Dei uma pesquisada nos países que aplicam a pena de morte e os crimes comuns para executá-la.


Países, Datas e Observações das ultimas execuções:

Argélia: 1993

Benim: 1987

Burkina Faso: 1988 - apenas para traição

Congo: 1982

Gâmbia: 1981 - traição

Madagascar: 1958

Marrocos: 1993

Mauritânia: 1987

Myanmar: 1993 - apenas para alta traição

Níger: 1976

Papua-Nova Guiné: 1950 - traição; pirataria; assassinato com circunstâncias agravantes

Peru: 1979 - traição em tempo de guerra; terrorismo

Quénia: 1984 - assassinato e roubo armado

República Centro-Africana: 1981 - traição; espionagem; charlatanismo; bruxaria; assassinato

Ruanda: 1998 - genocídio

Rússia: 1999 - assassinato com circunstâncias agravantes; tentativa de assassinato de figura de estado ou pública, administrador de justiça, investigação criminal ou policial; genocídio

Suriname: 1982 - assassinato com circunstâncias agravantes; assassinato premeditado; traição


Aqui no Brasil, se um cara (Bruno) manda assassinar uma pessoa, ele tem que passar pelo juri para SE justificar, talvez até sair com inocência para mandar matar outras pessoas.
Bom, para os estupradores de plantão, está aí uma armadilha FATAL (pelo menos pra mim): http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/news/2010/06/22/252140-camisinha-anti-estupro-e-distribuida-na-africa-do-sul

Revisão: Aline Nascimento.

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